Searchar.
- A senhora sabe me dizer onde fica a sala 305? - Não tenho certeza, mas acho que fica à direita. - Certo, obrigada. - Seguiu à direita, e não era. Parou, novamente, e perguntou a um senhor. - Com licença, onde fica a sala 305? - Creio que à esquerda - Obrigada. - Seguiu à esquerda, e não era. Parou, novamente, e perguntou a uma jovem. - Onde fica a sala 305? - Acho que no andar de baixo. Então, ela desceu. Procurou tudo e não achou. Parecia que havia sumido, desaparecido, ou era só uma armadilha para continuar procurando, mesmo. - Não acho, não encontro, não existe. O número deve estar errado, ou, quem sabe, eu, talvez. Eu não sei que natureza é essa, a minha, que não se contenta em parar no meio do caminho. É como se algo me puxasse, sei lá para onde, e dissesse "vem, é por aqui. não é tua sala, mas é tua". Ela seguiu em frente, só seguiu. Sem perguntar a ninguém, sem saber pra onde ia, seguiu ela mesma. Voltou ao início, de onde começou sua procura. E estava ali.