"Agujero de las golondrinas", de Erika Kuhn Tirei de tu uma folga Umas férias Do teu rosto Do teu corpo frio De tudo que me davas As misérias Do teu querer pueril. Dos teus dedos Das tuas artérias Quase tão fortes como Essa lembrança. Das tuas presenças aéreas, Como um balão, Que nunca se alcança. Dos teus sorrisos Das tuas caras sérias. Dos teus olhares pretos e profundos Da tua saliva, que irrigava Meu mundo e me fazia Viva Em carne, Em espírito, E em matéria.