Postagens

Mostrando postagens de março, 2011

Deixa eu te falar:

Eu não gosto de mais ou menos, um pouco, detesto metade. Ninguém ama mais ou menos, odeia um pouco ou é pela metade. Apenas aqueles que esquecem que um dia tudo acaba. Se algo restar, será apenas seu arrependimento. Arrependimento por ter vivido um meio da vida, gostado um pouquinho, nunca ter arriscado. Sim, sou oito ou oitenta, nem mais, nem menos. E não sei ser de outra forma. Se não pretendo prosseguir, nem começo. No degradê, sou os extremos: ou a cor mais clara, ou a mais escura. Gosto da exclamação, do ponto final, das aspas. Eu gosto do que afirma, do que nega, eu gosto de fatos. Não venha com palavra bonitas: não me convencerão. Fique ou vá embora. Não se sente à vontade? Não gosta? Não vá. Não enrolo, nem tenho paciência suficiente pra isso. Agora grave: as coisas acabam. Aproveite enquanto pode. Soletre, leia, releia: enquanto p-o-d-e! Repentinamente, já passou. Sorria com vontade. Ria dos outros, ria de si. Sinta-se patética, às vezes, o que há de errado nisso? Chore, xingu

Eu sei.

Meu bem, meu bem, eu gosto tanto de chamá-lo assim. Já não me importo mais. Não com você, mas comigo. Com qualquer coisa que eu sinta, ou ache que sinta, ou qualquer coisa sem sentido. Meu bem, nada mudou. Eu sei, eu sei que não há nada que fique, e tudo isso passará. Eu deveria aproveitar melhor então? O que eu deveria fazer? Vamos, você pode ser sincero comigo, não dói. Diga-me, o que você pensou por um dia? Fale-me sobre você, você, você. Estou um pouco cansada de mim. Eu não sei. Eu não sei o que tem aí, você é meu adorável. Diga-me, fale-me, será que seria melhor saber? Ou não saber é mais confortável? Talvez seja. Meu bem, você sabe como sou, não me deixe bater a porta na minha própria cara, de novo. E fechar as janelas, as saídas, qualquer coisa que eu possa ver e falar "achei". Mas só acha quem procura. Eu não sei se procurei. Eu já não sei mais o que fiz, eu ando sem rumo, meu bem. Eu ando pra os lados, pra frente, pra trás, eu vou andando e deixo que vá. Eu odeio sa

Acredita.

Lindamente, somos de nós mesmos, sorrindo, olhando para um céu rosa cheio de morangos. Como aqueles, que tu misturavas com chocolate e eu reprovava. Nada me convence de que você não quer ficar. Seus olhos dizem outra coisa. Sua boca fala latim, e seus olhos falam minha língua. Por favor, diga que pensa em mim. Por favor, diga que é verdade. Por favor, com todo amor do mundo, me chame pelo primeiro nome, corretamente soletrado, letra por letra, que a minha inicial se misture com a tua, que a minha e a tua vida sejam "a nossa". As mesmas coisas de sempre. Por favor, ignore. Eu sinto saudades de você. Mas tenho muito mais saudade de quem eu era. Era você e meu ambiente ficava escuro, algumas músicas estranhas tocavam. Era você, e eu sorria. Era você, e sentimentos patéticos. E eu gostava de ser patética. Mil vezes patética. Minhas esperanças são falsificadas. Quando dói, não choro. Choro quando não dói o suficiente para bloquear essa água que sai dos olhos. Acredite em mim. Eu n