Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2011

Deus - por todos os ângulos.

Imagem
Não é segredo pra ninguém que eu não acredito em um Deus, em muitos Deuses e em Deus nenhum. Também não é segredo pra ninguém que eu acredito. Sou a típica em cima do muro: agnóstica, muito prazer! Só que esse nome, "agnosticismo", não me agrada. Eu posso simplesmente dizer que "não sei se acredito ou não"? Na minha visão, colocar "agnosticismo" no Facebook é como colocar "Ensino superior: ainda não". Declarar-se cristão, pagão, evangélico, frequentador do terreiro do Isaías ou agnóstico é algo muito - muito - mais complexo do que se imagina. Bom, vou explicar... Eu não acredito, racionalmente, que exista um Deus. Não faz sentido na minha cabecinha. Talvez faça, um dia, lá pelos 40 anos ou até amanhã, mas, atualmente, não faz. Quando algo ruim acontece, meu primeiro pensamento é, "Deus, se você existe, me ouça". Seria hipocrisia me rotular como ateia. Não estou dizendo que todo ateu, quando passa por dificuldades, pensa em Deus. Há os

Alguns centímetros a mais.

Imagem
A cada dia, as coisas ficam mais claras pra mim, e eu fico mais segura. Acho que poucos têm noção do quanto é prazeroso notar-se crescendo e poder admitir isso sem culpa alguma. Tenho conseguido fazer tantas coisas que eu não conseguia antes. E é tão maravilhoso! Lógico que não foi fácil, nem está sendo, mas o resultado sempre me faz concluir que estou no caminho certo. Hoje, notei uma coisa que sempre esteve na minha cara e eu nunca havia percebido; notar isso foi estranhíssimo, mostrou como tenho a mania de me apegar ao lado ruim do que acontece, de aceitar as ofensas e de duvidar dos elogios. Daí, percebi quantas coisas tenho perdido até hoje. Não quero recuperá-las, já passaram e não me fazem falta, só não quero perder outras, que virão no futuro. Eu quero olhar, andar e seguir para frente. Assim, quando der saudade, não preciso fingir que o "atrás" não existe.

Passando muito bem.

Imagem
Quase um mês sem escrever - talvez esteja aqui para não me permitir um mês sem isso. Aquela coisa clichê de todo escritorzinho amador: sem inspiração. Quer dizer, há no que se inspirar, mas não há o que nasce disso: epifania. Pois é, sem epifanias. Sem tristezas, nem felicidades-eternas-de-um-dia. Tô feliz, tô bem, tá tudo certo. Tô ansiosa, animada. Ao contrário, pela primeira vez - e isso já dura um bom tempo -, não estou quase morta. Estou bem vivinha, e sem epifanias, que já foram, por mil vezes, o Red Bull que eu não tomo. As coisas estão cheias de novidades, eu não me sinto só, eu me basto. Pela primeira vez, eu me basto, e isso é ótimo. Claro que, quando digo "eu", incluo todas as pessoas que amo, porque sou feita de pedaços. Pedaços de um, de outro, coisas todas que eu pego e transformo em minhas. Boa parte delas, eu não escolhi pegar. O que quero dizer é que eu não estou "precisando" de alguém, e esse termo já não se encaixa em mim. Eu não estou precisando,